Que conheci outro italiano
que era amigo de filipinos
e também de alguns chinos...
Foram estes que fizeram
A casa que me deram
E o banco que vemos aqui,
Acho que me queriam por ali.
Mas este italiano era doidão
E arrumava confusão...
Foi nessa altura que notei
O tal portuga de que falei.
Ele era mais confiável
Um humano muito amável
Que me tratava das feridas
Resultantes das minha brigas...
Até hoje ele é paciente,
Esteja eu bom ou doente,
Aquece minha comidinha
E me faz muita festinha.
Tira-me qualquer carraça,
E me diz sempre uma graça.
Aliás fala muito comigo,
Algo que não faz sentido,
Pois não consigo lhe responder
Embora eu possa tudo entender
Pois é a língua dos angolanos,
Gostam de cães, não bichanos.
As mulheres da limpeza
Me enxotam, é uma beleza...
Com vassouras vêm armadas
São mesmo umas malvadas.
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