segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A mulher do portuga



Num dia, de madrugada,
Foi o dia da chegada
Da mulher do tal portuga
E eu me pus em fuga.

Pois como as mulheres da limpeza,
Esta não era melhor, com certeza.
Levei dois dias para aparecer
E finalmente a conhecer...

Era gordinha e barulhenta,
Mas não parecia ciumenta.
Ele continuou a tratar-me bem
E ela fazia-me festas também.


 






Quase Natal
E não estava mal:
Com a atenção dos dois,
Estava bem, ora pois!

Me trouxeram bacalhau,
Digam lá, nada mau!!!
Ela, gulosa, deu-me bolo,
Não comi, que não sou tolo....

Doces, não são comigo,
Não me lembro de ter comido,
Mas o aspeto que tem...
Não recomendo a ninguém...

Ela ficava no ar-condicionado
E me chamava para o seu lado...
Fiquei tardes, com ela, no fresquinho,
E ela também me dava miminho.






Sem comentários: